sábado, 6 de junho de 2009

.Chame isso de outra coisa, mas não chame de forró!

"O que está acontecendo com a raiz do nordestino, fui feliz desde menino apesar do sol fervendo, tu tá vendo o que eu to vendo, esse mundo tá mudado, pois um tal dos seus teclados chegou forte besta e só.

Chame isso de outra coisa, mas não chame de forró.

Lá do céu meu Gonzagão ta tocando seu lamento, e eu aqui feito um jumento escutando outra canção, dá uma dor no coração grita Jackson do Pandeiro, como pode um brasileiro chupar cana pelo nó.

Chame isso de outra coisa, mas não chame de forró.

Dominguinhos puxa o fole grita o povo do sertão, um xaxado e um baião nunca que nos amole, tem rádio que é muito mole só toca Calcinha Preta, mel com terra e o capeta que dos ouvidos tenho dó.

Chame isso de outra coisa, mas não chame de forró.

Mas será o benedito que a zabumba foi à lona, o trinâgulo e a sanfona já estão virando mito, ai meu Deus! vou dar um grito e compor outra canção, fazer briga e confusão com a ajuda de Popó.

"Chame isso de outra coisa, mas não chame de forró."


Texto: “ grupo flor Serena (BA) "

( Forró pé-de-serra DF )

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