quinta-feira, 27 de agosto de 2009

.O milagre de Sta Luzia






SINOPSE

No dia de santa Luzia nasceu Luis Gonzaga. Um artista que, com sua sanfona, abriu as portas para a existência de um segmento de música regional dentro da indústria cultural do Brasil.

Em uma viagem pelo país, "O Milagre de Santa Luzia" percorre as mais diversas regiões onde a sanfona ganhou destaque e de onde surgiram seus maiores intérpretes.

Entre eles está Dominguinhos, que, considerado o principal sanfoneiro do Brasil, conduz o filme a bordo de sua caminhonete. A sanfona é um instrumento capaz de traduzir tradições muito diversas.

O filme busca compreender o universo desse instrumento dentro de cada região:

O nordestino e sua saga de retirante, a partida e o desejo de um dia voltar;

O pantaneiro e sua atitude contempladora e conectada ao tempo da natureza;

O gaúcho, a ode às tradições e o orgulho pela terra natal;

O paulista, que, dividido entre a cultura caipira tradicional e o liquidificador de tradições da metrópole, cria um estilo no qual todas as tradições estão presentes.

Seja através da sanfona, da gaita, do acordeom ou do pé-de-bode, todos esses universos são aqui apresentados, musicalmente, demonstrando como esse é o instrumento mais conectado às emoções e às tradições dos brasileiros.



Diretor(es): Sérgio Roizemblit

Elenco: Dominguinhos, Sivuca, Arlindo dos 8 Baixos, Camarão, Genaro, Pinto do Acordeon, Joquinha Gonzaga, Dino Rocha, Elias Filho, Gabriel Levy (2), Toninho Ferraguti, Mário Zan, Osvaldinho do Acordeon, Renato Borghetti, Gilberto Monteiro

sábado, 22 de agosto de 2009

.Edson Duarte


Edson Duarte: 15 discos, 300 composições e mais de 40 anos de forró.

Nascido em Alagoas, José Euzébio da Silva começou a carreira artística como Pirril, mas foi como Edson Duarte que ele ficou conhecido.

Com 13 anos de idade foi procurar trabalho no Rio de Janeiro e de música só sabia tocar pandeiro.

Durante os três anos em que foi policial militar, ficou amigo de grandes nomes do forró pé-de-serra, como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Ary Lobo, Trio Nordestino, Abdias e Noca do Acordeon. Quando aprendeu a tocar triângulo, trocou a PM pelo trio “Os Três Cangaceiros”, ao lado de Severo e Parafuso (hoje de Os Três do Nordeste), com quem passou seis anos. Depois disso ele foi bombeiro, eletricista, pedreiro, mas continuava cantando forró aos fins de semana.

Hoje, com mais de quarenta anos de carreira, Edson é considerado um mito entre os forrozeiros. Foi o responsável por alguns dos maiores sucessos do forró pé-de-serra e suas canções ainda são gravadas por grupos atuais.

Dentre as músicas que marcaram sua carreira como intérprete ou compositor estão “Forró Casamenteiro”, “O Homem da Perna de Pau”, “De Cigarro no Bico”, “Tocador de Tuba”, “Forró do Moraes”, “Olha o Rebolado Dela”, “Papagaio Falador” e “Careca não Entra”.






Taí um show ao vivo desse ícone do nosso Pé de Serra!!!
Edson Duarte Ao Vivo Arena do Forro 120309 01.mp3
Edson Duarte Ao Vivo Arena do Forro 120309 02.mp3
Edson Duarte Ao Vivo Arena do Forro 120309 03.mp3
Edson Duarte Ao Vivo Arena do Forro 120309 04.mp3
Edson Duarte Ao Vivo Arena do Forro 120309 05.mp3
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Edson Duarte Ao Vivo Arena do Forro 120309 08.mp3
Edson Duarte Ao Vivo Arena do Forro 120309 09.mp3

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

.Mestre Zinho


Cantor. Compositor. Sua formação musical sofreu a influência do avô, conhecido como Mestre Bruno, que era tocador de sanfona de oito baixos e que muito o incentivou. Recebeu o título de "Cidadão aracajuano".

Iniciou a carreira artística em 1980, integrando, como vocalista, o trio Os 3 do Nordeste, com o qual permaneceu durante oito anos, gravando nesse período, sete LPs pelas gravadoras Copacabana e Top Tape. Em 1988, deixou os 3 do Nordeste e passou a seguir carreira solo. Nesse ano, foi contratado pela Polygram e lançou o LP "Murro em ponta de faca", que contou com as participações especiais de Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Amelinha. Também no mesmo ano, fez participação especial no LP "Fruto", lançado por Elba Ramalho, interpretando a faixa "Agora é sua vez". Em 1990, deixou o Rio de Janeiro e retornou a Alagoas, indo constantemente ao Recife, onde passou a desenvolver a carreira artística. No mesmo ano, lançou o LP "De documento na mão". No ano seguinte, gravou o LP "Aí o bicho pega".

Em 2002, lançou, com sucesso, o CD "Forró do apagão".

Em 2004, lançou CD "Gelo na farinha", com um show realizado no Clube Sírio e Libanês, em Botafogo, RJ. Nesse ano, participou do evento "Forró de cabo a rabo" promovido pelo Centro Cultural Banco do Brasil, com apresentações nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.Em 2005, apresentou-se no "Forró Caju", na cidade de Aracaju, AL, festa na qual já havia se apresentado nas quatro edições anteriores. Nessa ocasião, interpretou sucessos de Luiz Gonzaga e Trio Nordestino, além de composições próprias como "Forró do Cabrunco", e "Melô do desempregado". No mesmo ano, participou de programa especial sobre forró na TV Câmara.

Iniciou a carreira artística em 1980, integrando, como vocalista, o trio Os 3 do Nordeste, com o qual permaneceu durante oito anos, gravando nesse período, sete LPs pelas gravadoras Copacabana e Top Tape. Em 1988, deixou os 3 do Nordeste e passou a seguir carreira solo. Nesse ano, foi contratado pela Polygram e lançou o LP "Murro em ponta de faca", que contou com as participações especiais de Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Amelinha. Também no mesmo ano, fez participação especial no LP "Fruto", lançado por Elba Ramalho, interpretando a faixa "Agora é sua vez". Em 1990, deixou o Rio de Janeiro e retornou a Alagoas, indo constantemente ao Recife, onde passou a desenvolver a carreira artística. No mesmo ano, lançou o LP "De documento na mão". No ano seguinte, gravou o LP "Aí o bicho pega".

Em 2002, lançou, com sucesso, o CD "Forró do apagão".

Em 2004, lançou CD "Gelo na farinha", com um show realizado no Clube Sírio e Libanês, em Botafogo, RJ. Nesse ano, participou do evento "Forró de cabo a rabo" promovido pelo Centro Cultural Banco do Brasil, com apresentações nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Em 2005, apresentou-se no "Forró Caju", na cidade de Aracaju, AL, festa na qual já havia se apresentado nas quatro edições anteriores. Nessa ocasião, interpretou sucessos de Luiz Gonzaga e Trio Nordestino, além de composições próprias como "Forró do Cabrunco", e "Melô do desempregado". No mesmo ano, participou de programa especial sobre forró na TV Câmara.






Não poderia faltar um show ao vivo dessa lenda viva do forró!

Mestre Zinho Arena do Forro 050309 01.mp3
Mestre Zinho Arena do Forro 050309 02.mp3
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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

.Os Sociais Do Forró




Os Sociais do Forró existe desde de 1989, há dezoito anos, e já passou por algumas formações.


Hoje é formado por Aparecido Honorato dos Santos (Pipoca), José Matias Sobrinho (Matias) e Rogério Elias de Jesus Rebouças (Rogério).


Já somos velhos conhecidos, nós nos reunimos para fazer um trabalho diferenciado dos demais existentes no mercado.


Pipoca (vocalista e triangulista), alagoano, da cidade Maribondo, já tocou com Mestre Zinho e foi vocalista de alguns trios.


Rogério (zabumbeiro e percussionista), baiano, da cidade Castro Alves já tocou com vários artistas.


Matias (acordeonista e compositor), pernambucano, da cidade de Cupira, já tocou em grandes casas de Forró de São Paulo.


O Grupo gravou um CD com um repertório muito agradável e dançante, com 15 músicas da mais alta qualidade musical.


Vem se apresentando em várias Cidades, como São Paulo e interior, Rio de Janeiro, Itaúnas, Vitória, Belo Horizonte e várias Cidades do Nordeste, divulgando este trabalho.


Todos moram na capital de São Paulo.














Os Sociais do Forró - Cavaleiro da sorte (Forró tem que ser coladinho).rar

.Trio Eu Tu Ela



Em 2006, o zabumbeiro Nino Brown resolveu montar um trio de forró pé-de-serra e estava atrás de um sanfoneiro. Então, resolveu procurar um velho amigo com quem já havia tocado em 1999, Paulinho, que acabava de chegar de São Paulo. Com um sanfoneiro e um zabumbeiro, agora só faltava um trianguleiro. “Nisso, vários nomes vieram à cabeça, mas nenhum perfil que se encaixasse na intenção do trio, que ainda não tinha nem nome. Depois de bater muito a cabeça, encontrei a solução que estava mais próxima do que eu mesmo imaginava”, conta Nino.

Ele acabou convidando sua companheira Xana Frainer, cantora e compositora, a largar o violão e assumir o triângulo e o vocal. “Logo no primeiro ensaio já se percebia que era pra valer, tudo se encaixou, ficou perfeito, Eu Tu Ela”, sintetiza o zabumbeiro. Completo e já com um nome de impacto, o Trio Eu Tu Ela resolveu pegar estrada com canções que foram sucesso com grandes vozes femininas, como Marinês, Marinalva, Marluce, Anastácia e Elba Ramalho, sem deixarem de lado Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Ary Lobo, Azulão, entre outros. Todas as músicas recebem o toque da voz forte e marcante de Xana.

Em 2008, o casal Xana e Nino deu uma pausa nas apresentações para o nascimento da pequena Nina, “futura cantora e forrozeira”, como dizem os pais, enquanto Paulinho resolveu aposentar a sanfona. Há cinco meses sem tocar em público, Nino e Xana reestreiam no palco do Arena do Forró com o sanfoneiro da cidade Juninho Ferreira, formando, novamente, o Trio Eu Tu Ela. O grupo chega com surpresas no repertório, mas promete lembrar os sucessos bastante aplaudidos pelo público forrozeiro de todo o Brasil, como “Moreno Faceiro”, composta por Xana, e “Menino Só”, composição de Kuque Malino, música com a qual o trio tornou-se finalista do 7º Festival Nacional de Forró de Itaúnas, em julho de 2007.




Pra quem gosta de forrozinho bem cadenciado taí um show ao vivo pra arroxar gostoso!


Eu tu ela Ao Vivo Forro Sol e Lua 170509 01.mp3
Eu tu ela Ao Vivo Forro Sol e Lua 170509 02.mp3
Eu tu ela Ao Vivo Forro Sol e Lua 170509 03.mp3
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.Trio Pisa Maneiro


Em maio de 2008, três jovens amigos que tinham a paixão pelo forró pé-de-serra em comum, resolveram montar um trio. Demétrios morava em São Paulo e Alex e Sthefano no Espírito Santo, mas a distância não foi impedimento para a sintonia imediata do grupo que acabava de se formar, o Pisamaneiro. Com menos de um mês de ensaio entre algumas viagens, os meninos chegaram à final do 8º Festival Nacional de Forró de Itaúnas - ES, e Alex levou o prêmio de melhor triangulista.

O talento está no sangue do sanfoneiro Demétrios de Araújo, 22 anos. Ele é filho de Dió de Araújo, um dos maiores zabumbeiros e intérpretes do forró pé-de-serra, que já tocou diversas vezes com Dominguinhos e hoje comanda o Trio Xamego. O contato desde criança com os clássicos do estilo foi inevitável. Ainda assim, o rapaz resistiu. Serviu à Aeronáutica por três anos, mas viu que não tinha como fugir. Largou tudo para dedicar-se à verdadeira paixão: o forró.

Para tocar triângulo no trio, Demétrios chamou o amigo Alex Corrente, 26 anos, que já havia tocado com Benício Guimarães. Alex convidou Sthefano Medici, 21 anos, com seu sorriso constante, para completar o Pisamaneiro na zabumba. Com voz forte, o triangulista encarregou-se da empolgação do grupo. Quando sobe ao palco, é impossível o capixaba não atrair os olhares do público para sua agilidade, sua alegria e seu carisma. E o zabumbeiro, apesar da pouca idade, mostra que tem personalidade marcante, com uma batida muito particular.
O nome, Pisamaneiro, é quase uma brincadeira que contradiz o repertório de canções rápidas e bem marcadas escolhidas pelo grupo. Na apresentação, o trio traz clássicos dos mais animados de nomes como Ary Lobo, Trio Pajeú, Os 3 do Nordeste, Trio Xamego, Luiz Gonzaga e Trio Nordestino. Mas os meninos também falam de amor ao cantar o xote "Sem você não sei viver", com a qual foram para Itaúnas, tocado no momento romântico do show.





Trio Pisa Maneiro-Sem você(ao vivo).mp3
Pisamaneiro no Café Brasil em Itaunas - Es Dez de 2008.mp3
Pisamaneiro no Remelexo Brasil - Dez de 2008.mp3

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

.Trio Potiguá



O toque no triangulo é imbatível, a voz, forte e agradável. A batida da zabumba se conhece de longe, distinta, limpa e alegre como um sorriso. O toque da sanfona é inconfundível, cheia de alma e musicalidade.

O nome Trio Potiguá, veio para homenagear a terra natal. A humildade, simplicidade e carisma do trio conquistaram um imenso público em todo o Brasil e fez do show uma verdadeira viagem ao pé de uma serra, onde o arrasta pé levanta poeira no chão de barro.

No repertório do Trio Potiguá estão clássicos de Luiz Gonzaga, Mestre Zinho, Dominguinhos, Trio Nordestino, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Flávio José, Zé Ramalho, Elba Ramalho, Ivete Sangalo, Genival Lacerda, Roberto Carlos, Paulinho Motta, sem contar as inúmeras composições próprias.







Segue abaixo um show ao vivo desse trio arroxado!

Trio Potigua - Ao vivo Itaunas - 01.mp3
Trio Potigua - Ao vivo Itaunas - 02.mp3
Trio Potigua - Ao vivo Itaunas - 03.mp3
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terça-feira, 18 de agosto de 2009

.Trio Dona Flor


O Trio Dona Flor surgiu de uma amizade, em janeiro de 2008, na vila de Itaúnas – Espírito Santo. No lugar conhecido como o paraíso dos forrozeiros, a trianglista Carol Bahiense e a sanfoneira Cimara Fróis estavam com um grupo de Belo Horizonte e a zabumbeira Talita del Collado estava com uma banda de São Paulo. As três ficaram muito amigas e começaram a tocar juntas informalmente. O entrosamento foi tanto que elas resolveram trocar os grupos de origem por um novo.
Como não moravam todas na mesma cidade, as meninas passaram um tempo ensaiando à distância, virtualmente. Mas mesmo com poucos encontros, a amizade e a harmonia do trio foram fortalecidas e em abril o grupo chegou a participar do Festival Rootstock 2008, em São Paulo. Em julho do mesmo ano, o destino levou novamente Cimara, Carol e Talita para o lugar onde tudo começou. No paraíso dos forrozeiros, surpreendendo muita gente, o Trio Dona Flor foi o vencedor do Festival de Forró de Itaúnas, considerado o maior desse estilo no país.
Desde então, a vida das meninas mudou. A agenda está sempre lotada e elas viajam quase todo o centro-sul do país para apresentações – de segunda a segunda. Cimara, 23 anos, mudou-se para São Paulo e teve que trancar o curso de Letras que fazia na UFMG. Carol, 25 anos, também seguiu a mudança, já com o diploma do curso de Teatro nas mãos. Talita, 20 anos, tenta conciliar os shows com a faculdade de Música.
Por ser um trio só de meninas, há quem espere que o show do Dona Flor seja só romântico e feminino. Mas as meninas dispensam os rótulos. "Eu acho que energia feminina a gente já tem muita porque ela vai sempre existir, então, o que a gente tenta buscar é levar para o palco uma energia masculina também, nossa intenção é fazer forró pesado!", ressalta a trianglista Carol Bahiense. No repertório, clássicos do forró pé-de-serra, canções de autoria própria, como "Forró Floreado", e muitas surpresas, como a cômica interpretação de "A Velha Debaixo da Cama", gravada pelos Trapalhões em 1981.







Não poderia faltar um show ao vivo das meninas! Então segura!

Trio Dona Flor.zip

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

.Dona Zaíra


Cinco jovens buscando fazer música brasileira de verdade e se propondo a pesquisar a fundo as origens desse estilo único e delicioso: O FORRÓ PÉ DE SERRA. Foi assim que nasceu a Dona Zaíra.
Sempre trabalhando duro para levar ao público um show único e inesquecível, o quinteto nunca desistiu diante das dificuldades que essa profissão impôe. Aos poucos o som foi evoluindo, o repertório se aprimorando e esse pensamento de evoluir sempre para levar alegria e satisfação ao público é o que impulsiona o trabalho do quinteto pé-de-serra.
Um grande salto foi o conclusão do 1º CD em 2008. Com o lançamento do CD e o amadurecimento do quinteto, a confiança do público cresceu. A experiência adquirida nos palcos proporcionou, em julho de 2008, a classificação para o Festival Nacional de Forró de Itaúnas. A classificação lhes trouxe muitos convites e a chance de tocar em lugares como as capitais Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
Para ratificar o reconhecimento do público, 2 declarações sobre o quinteto:

“Os meninos têm talento e nós acreditamos na música de qualidade que eles produzem”Adelmo, do Trio Virgulino, sobre o grupo Dona Zaíra, em entrevista para o Jornal de Piracicaba - 06/06/2008

“A maior revelação do forró pé de serra dos últimos meses: DONA ZAÍRA”Site do Arena do Forró, umas das maiores casas do gênero do Brasil, em ocasião de uma apresentação do quinteto – abril de 2009





Taí um show ao vivo desse quinteto que quase leva o fenfit 2009!

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Dona Zaira forro ispilicute 13122008 parte2.zip

domingo, 16 de agosto de 2009

.Trio Balance


O entrosamento, animação e amizade de três jovens músicos de Belo Horizonte, fez com que originasse um trabalho feito com muito carinho e dedicação.

Formado por Dudu (Triangulo e voz), Rafael (Acordeon e voz) e Chiquinho (Zabumba e voz), o Trio Balancê vem para balançar o público forrozeiro.

Os três integrantes, já desde pequenos apaixonados pela música, apesar da pouca idade já carregam uma experiência de mais de 10 anos no cenário musical e mais da metade se dedicando ao forró, vem com toda sua alegria, juventude e autenticidade trazer forró pé de serra de qualidade para todo Brasil. Apresenta um repertório inovado incluindo composições próprias e interpretações de músicas marcantes no cenário musical.

Os três integrantes já com quase 10 anos de música, ainda vem se preparando a cada dia para sempre surpreender seu público.

O “Trio Balancê” é uma banda de forró que se inspira em ícones da musica nordestina, trazendo uma nova proposta, adaptando canções de sucesso junto com suas próprias composições.

Dudu
Triângulo e Voz
Que por sua vez, tem uma veia na MPB, e desde pequeno vem se aventurando pelos palcos de Belo Horizonte, tocando violão e apresentando suas composições que vem sendo um diferencial para o trio, assim como sua voz afinada e marcante!

Rafael do Acordeon
Sanfona e Vocais
Que começou como percussionista, logo se afeiçoando a “zabumba” qual foi seu instrumento por 5 anos, mais veio deixar de ser. Ao ver-se na falta de um sanfoneiro, o integrante comprou o instrumento desde então vem estudando, e hoje é considerado um dos melhores em MG com seu swing de fole que é sua característica principal!

Chiquinho
Zabumba e Vocais
Que assim como os outros integrantes já fez parte de outras bandas de renome no circuito nacional de forró. O mesmo desenvolve uma extraordinária habilidade rítmica, fator qual dá um balanço marcante para o trio!



Fiquem com um show ao vivo dos campeões do 9º fenfit!

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.Trio Juriti


Mestrinho,Thaís e Scurinho,três nordestinos nascidos em Aracaju-SE que desde pequenos carregam o dom na música pé-de-serra.

Os dois irmãos Mestrinho e Thaís são filhos de um grande artista,cantor e sanfoneiro(Erivaldo de Carira) e netos de tocador de oito baixos o saudoso(Manézinho de Carira), continuam a história que gerou do avô para pai e agora de pai para filhos, Scurinho Zabumbada filho também de uma grande cantor e sanfoneiro (Ararão do Nordeste) carrega no sangue a história do forró.

Com grande qualidade musical os meninos estão com tudo hoje tocando em vários lugares do Brasil: São Paulo-SP,Campinas-SP,Rio de Janeiro-RJ,Vitória-ES,Vila Velha-ES,Itaúnas-ES,Belo Horizonte-MG,Juíz de Fora-MG,Brasília-DF,Recife-PE,São José do Egito-PE e na Bahia.

O TRIO JURITI participou do 6º FENFIT (Festival Nacional de FORRÓ PÉ-DE-SERRA) realizado em Itaúnas-ES 2006,onde foram premiados como "TRIO REVELAÇÃO"cantando a música de sua própria autoria chamada "MAIS UM DIA SEM TE VER" onde todos conhecem e cantam com o trio.



Como de costume, segue um super show ao vivo!

Trio Juriti Arena do Forro 20112008 Parte 1.rar
Trio Juriti Arena do Forro 20112008 Parte 2.rar

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

.Trio Maracaia


O Trio Maracaia, de Osasco (SP), é formado por três jovens rapazes que negaram todas as influências da moda que os cercavam e decidiram montar um grupo para tocar somente o mais puro e autêntico forró pé-de-serra.


O som do trio é marcante e inconfundível, tendo Edu Santos - o Dudu - como sanfoneiro e vocalista, Abner Brasil como zabumbeiro e Ivan Lima como triangulista.


Há nove anos, ainda com o nome de banda Chinela Torta e cinco componentes, o grupo fazia um som mais popular. Aos poucos receberam influências de grandes nomes do pé-de-serra, como Os 3 do Nordeste, Fúba de Taperoá, Zito Borborema, Edson Duarte, Genival Lacerda, Mestre Zinho, Trio Nordestino, Flávio José e Jackson do Pandeiro e não resistiram ao ritmo tradicional. Desde então, incluíram mais "pegada" ao som que faziam, adotaram a formação de trio, típica do estilo difundido por Luiz Gonzaga, e batizaram o novo grupo de Maracaia, fazendo alusão ao instrumento maráca.


A idéia trouxe ainda mais evidência à banda, que chegou a abrir shows maiores como os de Mestre Zinho, Trio Xamego, Trio Potiguá, Trio Virgulino, Trio Nordestino, Rastapé e Bicho de Pé.


Em 2007, o reconhecimento mostrou que Dudu, Abner e Ivan estavam no caminho certo, quando foram considerados a banda revelação do ano por uma das mais antiga casas de forró pé-de-serra do País, a paulista Remelexo Brasil – que revelou a banda Falamansa. Em julho de 2008, o grupo tornou-se finalista do 8º Festival Nacional de Itaúnas (ES), considerado a maior vitrine de talentos da nova geração do forró pé-de-serra. Abner foi indicado ao prêmio de melhor triangulista. Com cerca de cinco músicas próprias e um repertório repleto de clássicos de xaxado, xote e baião, o Trio Maracaia tem como marca registrada a alegria, que conquista o público por onde passa.






E tomi forró do bom e ao vivo!!!

Trio Maracaia Forro Ispilicute 19122008 Parte 1.zip
Trio Maracaia Forro Ispilicute 19122008 Parte 2.zip

domingo, 9 de agosto de 2009

.Trio Dona Zefa

Com sangue nordestino e forrozeiro correndo nas veias, os três irmãos de Campinas (SP): Danilo, Murillo e Marcelo Ramalho, viajam pelo Brasil cantando e encantando de maneira inconfundível o tradicional Forró pé-de serra.. Elogiados por grandes artistas e público, o Trio Dona Zefa é garantia de casa cheia sempre que aparece na cidade.

Mesmo nascidos no estado de São Paulo, os meninos não negam as origens da árvore genealógica. Os pais são Nordestinos do interior da Paraíba, o tio e o avô são sanfoneiros e compositores de forró. O nome do grupo, inclusive, é uma homenagem à mãe Josefa, que acompanha o sucesso dos filhos com orgulho.

O som do Trio Dona Zefa é marcado por um forrozinho mais calmo, com mais suingue e balanço, com fortes traços do baião e do xaxado, além do xote, que geralmente fala de amor, um dos temas prediletos do grupo. O público costuma não deixar o trio ir embora sem tocar o divertido Forró do Talarico, de autoria do vocalista Danilo, e a tradicional Cinturinha Dela, de Jacinto Limeira. No repertório, há ainda, clássicos de Luiz Gonzaga, Mestre Zinho, Trio Nordestino .Os 3 do Nordeste,Genival Lacerda e Dominguinhos.

Em 2004 foram vencedores do FENFIT ,importante festival que acontece todos os anos em Itaúnas ES. com a música " É BOM DEMAIS " .Além disso, Marcelo ganhou o Prêmio de melhor sanfoneiro do Festival.

Em 2009 receberam convite para lançar o segundo CD pela Europa passando por Londres,Milão,Barcelona,Madri,Suíça.Alemanha,Paris e Portugal. NA SANFONA...MARCELO RAMALHO, NA ZABUMBA MURILLO RAMALHO, TRIÂNGULO E VOZ DANILO RAMALHO...ESSE É O TRIO DONA ZEFA!!!!!!!!!

Créditos: http://www.triodonazefa.com/





Taí um show ao vivo desse fantástico trio!!!
DONA ZEFA ARENA 06022009 TRACK 01.mp3
DONA ZEFA ARENA 06022009 TRACK 02.mp3
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DONA ZEFA ARENA 06022009 TRACK 09.mp3
DONA ZEFA ARENA 06022009 TRACK 10.mp3

sábado, 8 de agosto de 2009

.Trio Araça

Formado em Brasília o Trio Araçá é fruto de um sonho de fazer com que o Forró Pé de Serra não perdesse sua pureza e originalidade. O Trio optou por manter as tradições nordestinas em sua primeira formação com Maicon Fuzuê considerado melhor sanfoneiro do V e VI Festival Nacional de Forró em Itaúnas, Boca Rica (foi quem ensinou os primeiros passos na sanfona para seu sobrinho, Maicon Fuzuê) no triangulo e Charlinho revelação na zabumba, melhor zabumbeiro do VI Festival Nacional de Forró de Itaúnas.

A segunda formação aparece Vavá no triângulo, filho de Nivaldo do Acordeon sanfoneiro de Anastácia em Serra Talhada-PE.

Em sua última formação Boka no triangulo, na zabumba fuscão quebrando tudo em São Paulo. O grupo apadrinhado por vários nomes de destaque do forró pé de serra como: Dió de Araújo (Trio Xamego), Marinês, Fubá de Taperoá, Três do Nordeste e Trio Juazeiro trazem em seu repertório referências a Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Assisão, Dominguinhos, Ary Lobo e tantos outros. Comunidade que visa o resgate da cultura pé de serra.



Segue abaixo um show ao vivo desse trio arroxado!
Trio Araça - Parte 01.mp3
Trio Araça - Parte 02.mp3
Trio Araça - Parte 03.mp3
Trio Araça - Parte 04.mp3
Trio Araça - Parte 05.mp3

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

.Trio Forrobodó


O Forrobodó iniciou a sua história em Set.98 em Itaúnas-ES e de lá pra cá passou por várias formações até a atual que está dando muito certo e também muito que falar no circuito de forró do país.

Essa nova formação começou quando os seus integrantes, que eram de trios diferentes, se juntaram para uma apresentação especial. O entrosamento e o sucesso dessa primeira apresentação foi tanta que chamou a atenção dos integrantes, que resolveram depois de algum tempo, continuar a escrever a história e o nome do Forrobodó.

Formado pelos músicos Erivaldinho do Acordeon na sanfona e voz, Vinicinho Magalhães, zabumba e voz e Luiz Feijoli Voz e Triângulo, o Forrobodó se destaca pela personalidade, talento, carisma e também pelo seu repertório, "roots" e com músicas de sua própria autoria; sem falar que os três cantam. Vale lembrar que estão se preparando para gravar o seu novo trabalho ainda nesse semestre.

O Forrobodó tem na bagagem, a experiência que os seus músicos têm de trios anteriores, fazendo com que sejam respeitados e admirados e a partir de agora, comecem a escrever no cenário forrozeiro mais uma história de sucesso!!!



Fiquem agora com show ao vivo desse trio que está dando o que falar!
Forrobodó - Ao Vivo no Arena - Brasília-DF - 14-05-09_01.mp3
Forrobodó - Ao Vivo no Arena - Brasília-DF - 14-05-09_02.mp3
Forrobodó - Ao Vivo no Arena - Brasília-DF - 14-05-09_03.mp3
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Trio Forrobodo Ao Vivo Arena do 140509 05.mp3
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terça-feira, 4 de agosto de 2009

.Santanna o cantador

Santanna - O Cantador

O maior influenciador do seu estilo é o imortal Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

Em 1984, veio conhecer Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, de quem se tornou amigo particular. A admiração pelo Rei transformou-se em grande amizade. Participou de vários shows seus, fazendo a abertura e, em seguida, fazendo vocal.

Tornou-se cantor profissional em 1992.

Santanna é um artista nordestino nascido em Juazeiro do Norte - CE, em 29 de fevereiro de 1960, recebido pelas mãos firmes, calosas e carinhosas da parteira Maria Baião. Dizem, que foi aí que se ouviu o seu primeiro aboio.

Santanna, o Cantador, descende de família de artistas e teve, na sua infância, a influência do aboio do vaqueiro nordestino, do canto das lavadeiras, do canto das rezadeiras e, finalmente, do canto dos cantadores violeiros e emboladores.








Se deliciem com um dos trabalhos do Santanna!


Santanna O Cantador - Xote pé de Serra (Ao Vivo).zip

domingo, 2 de agosto de 2009

.Nordeste lembra 20 anos da morte de Luiz Gonzaga


02/08/2009 Nordeste lembra 20 anos da morte de Luiz Gonzaga

Hoje, faz 20 anos que o consagrado Rei do Baião deixou o Nordeste mas sua herança musical persiste no País Crato Vinte anos depois da morte de Luiz Gonzaga, o som de sua sanfona está cada vez mais presente nas salas de reboco das casas do sertão e nos mais diversos auditórios e palanques, enchendo de emoção e lirismo platéias de todas as categorias sociais. Em Exu (Pernambuco), sua terra natal, a programação comemorativa aos 20 anos da morte do Rei do Baião foi aberta, ontem, com uma "roda de sanfona", debaixo de um pé de juazeiro, no Parque Asa Branca. Em Juazeiro do Norte, sanfoneiros do Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha homenagearam o velho "Lua" com uma retreta de sanfonas em torno de seu busto, na Praça do Memorial. Com forma também de homenagem e resgate da memória de Gonzagão, o poder público quer tombar Parque Asa Branca como Patrimônio Imaterial.
O forró pé-de-serra, introduzido no Brasil pelo Luiz Gonzaga na década de 40, conquista o mercado, concorrendo com outros ritmos brasileiros e estrangeiros. "O baião, coco, rojão, quadrilha, xaxado e xote caracterizam o forró e tem cheiro de carne de bode assada", comparou o velho Gonzagão, acrescentando que é uma música com a cara do Nordeste, que canta, ri, chora e "faz pouco" do seu secular sofrimento.
Luiz do Nascimento Gonzaga nasceu no dia 13 de dezembro de 1912, na Fazenda Caiçara, município de Exu, ao lado da casa onde morou a heroína cearense Bárbara de Alencar. Morreu no dia 2 de agosto de 1989, às 15h15, no Hospital Santa Joana, no Recife, onde estava internado há 42 dias. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa de Pernambuco e enterrado na capela do Parque Asa Branca, em Exu, sua cidade natal.
A escola gonzagueana está cada vez mais presente na vida das novas gerações, vindas das mais diversas categorias sociais. O vendedor de discos José Amilton Silva, proprietário da loja "Amilton Som", diz que Gonzagão continua sendo o maior vendedor de CDs do Cariri. "De vez em quando aparece uma novidade, um cantor novo que desponta no cenário artístico nacional, mas desaparece, enquanto a venda de discos de Gonzaga é constante", afirma.
Amilton, que vende discos desde 1963, destaca que "Luiz Gonzaga interpretou o Nordeste em carne e osso, a poesia do povo, tradicional ou improvisada, transformada em canção, é um dos fenômenos mais ricos da cultura popular, pelo enfoque permanente de elementos históricos, tradicionais, emocionais e sociais". Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela sanfona e pelo chapéu de couro. "Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz".
Programação
A influência de Luiz Gonzaga na música nordestina está no terreiro de sua casa, Exu. O número crescente de seguidores do rei, como eles se autodenominam, transforma Exu e cidades vizinhas na terra dos sanfoneiros. Este ano não houve necessidade de contratar sanfoneiros de fora para a festa dos 20 anos de morte de Gonzagão.
"A gente juntou mais de 20 sanfoneiros que se revezam no Parque Asa Branca para dois dias de puro forró", diz a coordenadora do Parque Asa Branca, Clemilce Parente. A homenagem ao cantor foi aberta ontem com um grupo de sanfoneiros, liderados por Joquinha Gonzaga e Joãozinho do Exu e termina hoje, com a realização de uma missa de ação de graças.
HERANÇA CULTURAL
Herdeiros do "Rei" mantêm tradição musical
Crato. O mais legítimo representante da arte de Luiz Gonzaga é o neto de Januário e sobrinho de Gonzagão, João Januário Maciel, conhecido por Joquinha Gonzaga que, apesar de ter nascido no Rio de Janeiro, assimilou a cultura nordestina. Herdou do tio, Gonzagão, a mesma "puxada" de sanfona. "Essa puxada eu conheço, é a mesma de Januário", dizia Luiz Gonzaga, referindo-se ao sobrinho estimado.
Luiz e Joquinha percorreram o Brasil cantando a música "Dá Licença P`rá Mais Um", em que o Rei do Baião apresentava seu substituto, cantando: "Se é de pai pra filho/ de filho para pai/ de sobrinho pra tio/ alguma coisa sai/ então vou por aí/por este mundo vou/ usando esta herança do meu tio e do vovô.
Com residência na cidade de Exu (PE), Joquinha é um das mais requisitados sanfoneiros da região. Hoje, Joquinha Gonzaga é um dos grandes nomes do forró autêntico, com uma discografia de uma média de 15 LPs e CDs, com destaque para o CD Cantos e Causos, de Gonzagão, gravado em 2006, em que o artista fala de "causos" que presenciou nas viagens que fez com o tio Lula, canta músicas conhecidas de Gonzagão, de compositores conhecidos nacionais e regionais, e também de sua autoria.
A escola gonzagueana está presente no meio universitário. Três acadêmicos do curso de Direito da Universidade Regional do Cariri (Urca), Marcos Eduardo, sanfoneiro; Robson Andrade, triângulo e voz, e Emerson Miranda, zabumba e voz, formaram o trio "Forró Direito" inspirados no Rei do Baião.
O sanfoneiro Maurício Jorge, de Juazeiro do Norte, tinha apenas seis anos quando Gonzagão morreu. "Tenho um vaga lembrança do cortejo que passou em frente à minha casa com o corpo dele para ser enterrado em Exu", lembra. Com dois LPs gravados, Maurício cresceu ouvindo as músicas de Luiz. Hoje é um dos mais requisitados sanfoneiros da região, ao lado de Fábio Carneirinho.
Mais informações·
Exu - Pernambuco ·Parque Asa Branca (87) (9626.4101 87) 3879 1216

.Fã clube promove homenagem a Luiz Gonzaga

Fã clube promove homenagem

Fã clube promove homenagem a Luiz Gonzaga, estimulando a valorização da arte popular nordestina.

Quixeramobim. Uma semana inteira de homenagens. Fãs do famoso "Rei do Baião", "Embaixador Sonoro do Sertão", "Velho Lua" ou simplesmente "Gonzagão", reverenciam o mais famoso sanfoneiro do Brasil com diversificada programação cultural no coração geográfico do Ceará, no Sertão Central. O tributo tem início na tarde de amanhã, segunda-feira 3, no Programa Crepúsculo do Sertão, transmitido pela Difusora Cristal, uma das mais antigas emissoras do Estado desta cidade. Em seguida, a partir das 19 horas, será celebrada a Missa dos Sanfoneiros, na Igreja Matriz de Quixeramobim. A data marca os 20 anos de saudade do famoso compositor e sanfoneiro nordestino, Luiz Gonzaga, conhecido por Rei do Baião.

Após o culto religioso, dezenas de sanfoneiros da região participam de um cortejo pelas principais ruas da cidade. Saúdam àquele que para eles e para uma legião de saudosos representa a verdadeira identidade sonora sertaneja. Para eles, a memória do sanfoneiro do povo é cultuada principalmente por quem carrega no coração o lema de que a tradição nordestina não deve morrer. Deve permanecer viva nos corações dos nordestinos, que carregam a felicidade e o orgulho de terem letras de canções que sintetizam a beleza do Nordeste. Se depender deles, os acordes do Rei do Baião se tornarão eternos. E assim será para a maioria dos fãs de Luiz Gonzaga.

Durante a semana, o pesquisador José Marcelo Leal Barbosa, autor do livro "Luiz Gonzaga, suas canções e seguidores", realizará uma maratona literária pelas escolas de Quixeramobim. O coronel da Polícia Militar do Maranhão abordará a importância de seus estudos para a preservação das raízes nordestinas, como forma de manter a identidade de uma cultura, preservando a história e as pessoas que contribuíram para que o Nordeste ganhasse vida pelas músicas. Na oportunidade, também haverá exposições especiais e mostras de vídeo sobre a vida e obra do consagrado artista do povo, imortalizado por seu estilo musical.

As homenagens se encerram no próximo sábado, dia 8. A partir das 8 horas, haverá festival de teatro intercolegial no Memorial Antônio Conselheiro. A "Vida de Luiz Gonzaga" será a temática dos espetáculos cênicos. Pela peça, o público poderá ter contato com um pouco da vida daquele que brilhou com a sanfona. Ainda no parque cultural, o público poderá apreciar uma exposição de desenhos e redações selecionadas num concurso estudantil. Quando a noite chegar, sob a luz do luar, haverá espetáculo com o Quinteto da Sanfona: Nonô, Luis Paulo, Tenilson, Dedé Paulo e Geraldo Ferreira. O show será realizado no salão social da AABB.

A Semana do Gonzagão será promovida pelo Fã Clube Viva o Rei, fundado em Quixeramobim faz cinTeixeira, seu grande parceiro. O concerto faz parte da programação comemorativa aos 11 anos da OFC. Nesta temporada, a orquestra apresenta 12 concertos, sendo um por mês. O maestro da Orquestra Filarmônica do Ceará, Gladson Carvalho, ressalta a importância em homenagear o ícone da cultura nordestina, que se constitui referência aos novos adeptos do meio musical."Convidamos as pessoas a lotar o teatro, numa noite brilhante e esplendorosa, dedicada ao Luiz Gonzaga", reforça. Este é o primeiro concerto do ano em que a Orquestra não realiza apresentações gratuitas. Os ingressos custam R$10 a inteira, e R$ 5 a meia-entrada.A Orquestra Filarmônica do Ceará é uma Associação Cultutal sem fins lucrativos de direito privado, que se destaca no cenário musical do Ceará incentivando e promovendo concertos, espetáculos, edição e Gravação de Música Erudita Brasileira e Universal. Composta atualmente por 50 músicos que realizam ensaios regulares e temporada de concertos de notável sucesso, a Orquestra busca consolidar a formação de platéias, a educação musical e a prática de música sinfônica, preservando e protegendo o patrimônio artístico musical do Ceará. A OFC se mantém por meio de apoio cultural, doações e patrocínio, que viabilizam a realização de seus projetos e ações.
co anos. São mais de 150 associados, garante o presidente Fernando Ivo Sousa. Apesar de não contarem com o apoio de nenhum órgão oficial, apenas de empresários da cidade, os organizadores pretendem relembrar a memória do ídolo e despertar o interesse dos jovens pela autêntica identidade do povo nordestino. São aguardadas caravanas de vários cantos do Estado do Ceará e até de estados vizinhos.

Mais informações
Fã Clube Viva o Rei - (88) 9929.2298 / vivaorei.lg@bol.com.br