quinta-feira, 30 de julho de 2009

.Biografia de Joquinha Gonzaga



Biografia de Joquinha Gonzaga


Sobrinho de Gonzagão e neto de Januário

JOÃO JANUÁRIO MACIEL, “JOQUINHA GONZAGA”, nascido em 01 de abril de 1952, no Rio de Janeiro, filho de Raimunda Januário (Dona Muniz, segunda irmã de Luiz Gonzaga) e João Francisco Maciel.

No final da década de 1940, o “Rei do Baião” LUIZ GONZAGA formou o primeiro núcleo Nordestino no Sul do país trazendo sua família composta pelo seu pai Januário, sua mãe Santana, suas irmãs Muniz, Geni, Socorro e Chiquinha Gonzaga e seus irmãos Aluízio, Zé Gonzaga e Severino Gonzaga.



Se instalaram em um Sítio em Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias-RJ, mais conhecido como Sítio dos Gonzagas, onde eram realizadas grandes festas como casamentos, batizados, aniversários, novenas, etc., sempre com muitos convidados, músicas, comidas típicas nordestinas e a presença de grandes artistas famosos como Maria Inês, Abdias, Trio Nordestino, Dominguinhos entre outros.



Foi neste meio que nasceu e cresceu JOQUINHA GONZAGA, nome artístico dado por seu tio Gonzagão, que o presenteou com uma sanfona de oito baixos (pé de Bode) quando ele tinha apenas 12 anos.



Após dois anos, reconhecendo o talento do seu sobrinho, Gonzagão trocou os oito baixos por um Acordeon. JOQUINHA começou sua escola tocando em festas e forrós no Rio de Janeiro e, posteriormente, viajando por todo o Nordeste acompanhando o REI DO BAIÃO como músico (sanfoneiro).



Em 1986 JOQUINHA GONZAGA gravou o seu primeiro disco pela gravadora TOP TAPE, intitulado FORRÓ CHEIRO E CHAMEGO. Em seguida, a convite de seu tio GONZAGÃO, viajou numa turnê à EUROPA-FRANÇA e participou de muitos outros shows já como artista convidado do Rei. A sua maior alegria foi receber o seu primeiro Diploma, quando o REI declarou em público, registrando oficialmente, que JOQUINHA seria o seguidor cultural da Família Gonzaga.


Em 1988 JOQUINHA foi convidado a participar de uma faixa (Dá licença pra mais um) no disco “Aí Tem...” de Luiz Gonzaga, música cuja letra realmente registra o fato:
SE É DE PAI PRA FILHO, DE FILHO PARA PAI DE SOBRINHO PRA TIO ALGUMA COISA SAI ENTÃO VOU POR AÍ, POR ESSE MUNDO VOU USANDO ESSA HERANÇA DO MEU TIO E DO VOVÔ...



Em 1989 Joquinha Gonzaga grava seu segundo disco pela Copacabana interpretando músicas do seu Tio Luiz Gonzaga. Foi quando o cantor despertou, assegurando o seu espaço artístico no meio do público do Rei, principalmente no Nordeste e, ainda mais, no sertão Pernambucano.


Em 1990 grava o LP “É SÓ REMEXER”, ainda na Copacabana. Em virtude da perda irreparável do seu tio, o Rei do Baião, em agosto de 1989, e, posteriormente, o súbito acidente que vitimou o seu primo Gonzaguinha que, na época, organizava o Museu do Gonzagão, no Parque Aza Branza em Exu-PE, e o acervo do “REI”, Joquinha Gonzaga, que era o “braço direito” da família, junto ao seu irmão piloto, se transferiram, de vez, da cidade do Rio de Janeiro para Exu com a finalidade de cuidar dos interesses do seu tio e seu primo “Gonzagão e Gonzaguinha”, havendo, portanto, um bloqueio temporário, a nível nacional, de sua carreira artística.



Joquinha Gonzaga na cidade de Exu e Região:

De 1990 a 1993 se dedicou aos shows regionais procurando manter as tradições do seu tio Gonzagão, participando ativamente de grandes eventos como a “MISSA DO VAQUEIRO”, em Serrita, e ajudando e coordenando a grande festa de 13 de dezembro, aniversário do Rei do Baião, evento tradicional no Parque AZA BRANCA, comemorado desde o Gonzagão em vida, no qual, todos os anos, apresentam-se grandes artistas de expressão no cenário nacional como Raimundo Fagner, Elba Ramalho, Tânia Alves, Dominguinhos, Alcimar Monteiro, Maria Inês, Marinalda, Valdones, Zé Gonzaga, Chiquinha Gonzaga e Artistas da Região.



Ainda em 1993, Joquinha Gonzaga grava o seu quarto LP, pela SOMARJ, com o título de “SOMBRINHO DE GONZAGÃO E NETO DE JANUÁRIO”, sendo esse trabalho ainda executado a nível regional, porém bem sucedido, intensificando seus shows e se tornando cada vez mais conhecido nos estados do Ceará, Pernambuco, Sergipe e Bahia, principalmente nos festejos juninos, que também eram o forte de seu Tio Gonzagão.



No início de 1996, Joquinha Gonzaga recebe um convite-proposta de um grande forrozeiro, amigo e afilhado do Rei do Baião, ALCIMAR MONTEIRO, que, como prova de amizade que tinha pelo Rei, cria o selo INGAZEIRA e lança mais um LP e CD com o sobrinho do Gonzagão, numa superprodução com título “RAIZ E TRADIÇÃO, trazendo algumas participações como o próprio ALCIMAR MONTEIRO, JOÃOZINHO DO EXU e MAÍDA (cantora pernambucana).



Em 1997, Joquinha Gonzaga lança seu sexto trabalho com a mesma produção anterior, ou seja, selo “INGAZEIRA DISCO”, com a produção de Alcimar Monteiro, intitulado “CARA E CORAÇÃO”, com músicas de compositores autênticos como João Silva, Dijesus, Alberto e do próprio Joquinha Gonzaga, dando continuidade a cultura e a música de seu Tio Gonzagão.Nesse mesmo ano, Joquinha Gonzaga participou cantando a música TACACÁ, do álbum duplo que Dominguinhos fez com 22 artistas da MPB, onde cada um deles canta uma faixa com Dominguinhos com músicas só de Luiz Gonzaga e entre eles participou FAGNER, GILBERTO GIL, ELBA RAMALHO, CHICO BUARQUE, DANIEL GONZAGA (primo de Joquinha) e outros.


Em 1998 Joquinha Gonzaga participou da homenagem “TRIBUTO A LUIZ GONZAGA” em Nova York, no LINCON CENTER FESTIVAL, junto com Oswaldinho do Acordeon e Daniel Gonzaga, onde teve um público de 10 mil pessoas.



Em 2000 Joquinha Gonzaga grava seu sétimo CD com uma produção independente intitulado de “MALA E CUIA” com a participação especial de Daniel Gonzaga na faixa “Espelhos das Águas do Itamaragy” , autoria de Gonzaguinha e Joquinha Gonzaga, onde Daniel interpreta muito bem e lembra a voz do seu pai Gonzaguinha. Tem a participação de João Cláudio imitando muito bem a voz do Gonzagão.



Em 2004 grava seu oitavo CD com a produção independente, intitulado “SANFONEIRO DA SERRA DO ARARIPE”, em uma apresentação de seu Tio Gonzagão, em 1988, na Missa do Vaqueiro, em Serrita, Pernambuco, ele aproveitou e colocou na primeira faixa uma gravação em que ele apresentou Joquinha Gonzaga como herdeiro cultural da família, não pra ser Rei do Baião, mas pra ser um Seguidor do Baião.



Em 2006 grava seu nono CD intitulado “CANTOS E CAUSOS DE GONZAGÃO”, em que Joquinha Gonzaga fala de três causos que presenciou nas viagens em que fez com seu Tio Lula, canta quatro músicas conhecidas de Gonzagão, músicas de sua autoria e de compositores conhecidos nacional e regionais.Essa é a história de Joquinha Gonzaga, sempre defendendo a verdadeira música Nordestina e a cultura do seu Tio Gonzagão tocando sanfona e decantando as coisas do Sertão.


Quem quiser saber mais e ouvir FORRÓ, CHOTE e BAIÃO, é só contratá-lo.JOQUINHA GONZAGA, ao vivo e a cores.Tel.: (87)3879-1216 / Cel.: (87)9995-5829Exu-Pernambuco





Segue abaixo um disco de Joquinha do acordeon. (forrotemquesercoladinho.blogspot.com)
Joquinha Gonzaga - Sanfoneiro da Serra do Araripe (Forró tem que ser coladinho).rar

segunda-feira, 27 de julho de 2009

.Vencedores do FENFIT 9ºEdição








Vencedores do FENFIT 9ª Edição


Autor: Paulo Matos - Publicado em: 26 07 2009


Interprete


Indicados:


Forró Maromba


Trio Balance - Dudu


Mariana Melo


Vencedora: Mariana Melo


Sanfoneiro


Indicados:



Dona Zaíra - André
Forrobodó – Erivaldinho
Trio Lua Cheia – Francisco


Vencedor: Forrobodó – Erivaldinho


Zabumbeiro


Indicados:



Forrobodó – Vinicinhos
Quarteto Capixaba – Mauro D’Blase
Mariana Melo - Daniel


Vencedor: Quarteto Capixaba – Mauro D’Blase


Triangulo


Indicados:



Tres Tingua – Rony Soares
Forrobodó – Luiz Feijoli
Trio Lua Cheia – Rafael


Vencedor: Tres Tingua – Rony Soares


Revelação do FENFIT 9ª Edição


Bruninho do Acordeon (BA) e Carolina do Forró de Ponta (RJ)


Vencedor


Indicados:

3o Lugar - Dona Zaíra (SP) – Tome Forró


2o Lugar - Raizes do Sertão (DF) – Ninguém Mete a Mão


1o Lugar - Trio Balance (MG) – Lembre de Mim


sexta-feira, 24 de julho de 2009

.Forroçacana (mp3)




O nome do grupo surgiu através de um jogo de palavras com o forró, a roça e a cana , sugerindo uma gama de sentidos, assim como o som que o FORRÓÇACANA faz , com variados ritmos da música universal.

Sempre mostrando em suas músicas todas as influências que formam o gosto musical e a sua sonoridade, o FORRÓÇACANA traz o baião, o xaxado, o coco, o rock, a música oriental, a salsa, o samba, mixados de forma original e inovadora.


Seus músicos têm históricos inusitados: o cantor e principal compositor DUANI com apenas 10 anos já tocava cavaquinho e era puxador de samba-enredo da Mangueira do Amanhã. Duani é autodidata e toca o instrumento que ele mesmo inventou: a Zabumbatera, mistura de zabumba e ½ bateria, tocados ao mesmo tempo e em pé.Durante os shows também costuma tocar surdo de maracatu e derbak. Nas horas vagas é requisitado para importantes projetos, seja como músico ou produtor musical, como o convite para ser o baterista da gravação do “Acústico MTV do Marcelo D2” ou tocar violão na gravação do “MTV apresenta Seu Jorge”.


Guilherme Maravilhas, o MARÁ, é o sanfoneiro e tocava violoncelo clássico em Orquestras. Mará descobriu e se apaixonou pela sanfona, e hoje toca mais de 500 músicas do cancioneiro de forró, além de compor no instrumento.


Carlos Abreu, o CACHAÇA, é compositor e toca cavaquinho, bandolim e guitarra. Antes do Forróçacana tocava guitarra. Atualmente faz parte também do grupo Rio Maracatu, que está em fase de produção de seu primeiro cd.


No triângulo e percussões, o artista plástico CHRIS MOURÃO, que deixou a pintura de lado para se dedicar ao Forróçacana. Chris pode ser visto também integrando as melhores rodas de samba do Rio de Janeiro.


Completando o time, o músico MARCOS MOLETTA, um bandolinista amante do choro que viajou pra Pernambuco há alguns anos e se apaixonou pela rabeca, instrumento que também toca no FORRÓÇACANA. Marcos também se dedica ao seu trabalho autoral, o “Marcos Moletta Trio”.


O FORRÓÇACANA já dividiu o palco em shows como convidado e convidando artistas como Elba Ramalho, Gilberto Gil, Alceu Valença, Cássia Eller, Fagner, Jorge Benjor, Moraes Moreira, Alcione, Geraldo Azevedo, Zeca Baleiro, Lenine, Ed Motta, e Dominguinhos, entre outros. E é por tudo isso que eles tem tanto que comemorar!!!


Um dos grupos de forró mais populares do Rio, o Forróçacana, infelizmente chegou ao fim. O quinteto, vencedor do Prêmio Tim de melhor grupo regional, decidiu se separar, alegando divergências entre os integrantes. Em seus 10 anos de carreira, o grupo conta com duas indicações ao Grammy Latino. Tinha gente que queria ir para um lado mais pop, outros queriam continuar com o forró pé-de-serra. Não dava mais, disse Marquinhos Moletta, ex-rabequeiro do grupo, em declaração ao jornal O Globo.

(Para matarmos um pouco da saudade desse saudoso grupo que sempre representou nosso pé de serra com uma pegada única e inconfundível, segue um show ao vivo.)
Forroçacana - Ao Vivo em BH.zip






forróçacana ao vivo!!!
Forroçacana - Ao Vivo em BH.zip

terça-feira, 21 de julho de 2009

.Marines ao vivo (mp3)

um show ao vivo da nossa eterna rainha do xaxado!!!
(obs: são 8 faixas da Marines e o restante uma coletânea de forró.)

MARINES AO VIVO.zip

segunda-feira, 20 de julho de 2009

.Homenagem a Luiz gonzaga em sp



SP promove "Homenagem a Luiz Gonzaga"

Evento ocorre no Vale do Anhangabau e oferece shows, espetáculos de circo e teatro
Ciete Silvério.

Governador José Serra prestigia show de Dominguinhos e canta a música Baião Número 1, do compositor homenageado Luiz Gonzaga


Começou nesta sexta-feira, 17, e vai até domingo, 19, uma grande festa nordestina na cidade de São Paulo - uma homenagem ao compositor Luiz Gonzaga, conhecido também como o rei do baião. A festa acontece no Vale do Anhangabaú, no centro da capital, e conta com mais de 35 atrações culturais confirmadas.

O governador José Serra participou do evento neste sábado, dia 18, celebrando a cultura popular nordestina. "A idéia é que este evento em homenagem a comunidade do Nordeste aconteça todos os anos como a Virada Cultural", afirmou o governador, que prestigiou o show de Dominguinhos cantando junto com o artista a música Baião Número 1, o primeiro baião composto por Luiz Gonzaga.

A programação conta com shows musicais, incluindo a participação de artistas renomados como Alceu Valença e Dominguinhos, além de intervenções de cultura popular, teatro, circo e dança. O evento começou por volta das 18h30 com a apresentação da cantora Elba Ramalho, que relembrou baiões e xotes de compositores nordestinos pós-Luiz Gonzaga. Para deixar a festa ainda mais completa, nove barracas, cada uma representando um Estado do Nordeste, oferecem comidas típicas e artesanato.

Segundo o secretário da Cultura, João Sayad, o evento busca valorizar e reforçar as tradições do Nordeste em São Paulo.
"A festa para Luiz Gonzaga é uma homenagem de São Paulo à música brasileira", destacou. A família do homenageado receberá ainda, em nome do compositor, a Ordem do Ipiranga, distinção estadual que premia pessoas, que de alguma forma, se sobressaiam em seus campos de atuação.
As atrações
Alem dos artistas citados, Oswaldinho do Acordeon, Antonio Nóbrega e Trio Virgulino também farão shows. O público ainda poderá se divertir com a dupla de repentistas Caju e Castanha, com a dupla Peneira e Sonhador e com os números circenses dos Irmãos Becker e do Circo Nosostros.
Do Recife para São Paulo, os 40 integrantes do grupo Caracaxá apresentam o Maracatu de Baque Virado. Também de Pernambuco, Valdec de Garanhuns apresenta o tradicional Teatro de Mamulengo. Já o grupo Cinco Mulheres e um Homem irá interpretar músicas próprias e relembrar clássicos dos grandes ícones do forró, xote e baião.
As novas bandas, como Seu Chico, Cordel do Fogo Encantado, Carlinhos Antunes e Quinteto Mundano, Nicolas Krassik e Cordestinos também têm espaço garantido na programação. Os clássicos do frevo, da música popular e de grandes compositores serão interpretados pela Orquestra Popular do Recife, sob a regência do maestro Ademir Araújo.
Programação
Depois da apresentação de Elba Ramalho, a Banda Jazz Sinfônica sobe ao palco, às 21h, com o Concerto Nordestino.
As atrações prosseguem com a apresentação do grupo Mais Maria do que Zé, às 23h. Na madrugada do sábado, 18, os pernambucanos do Cordel do Fogo Encantado sobem ao palco, à 0h30, seguidos pelo Trio Marrom, às 2h, com repertório formado de grandes sucessos do chamado forró "pé de serra"
.Sábado de manhã, a partir das 10h, o público confere o espetáculo cômico O Salto Mortal, da dupla de palhaços do Circo Nosotros. A Banda Seu Chico apresenta-se às 14h e a dupla de repentistas Caju e Castanha às 18h. À noite, às 19h é a vez de Dominguinhos e às 23 horas, Oswaldinho do Acordeon.
A Orquestra Popular do Recife inicia a madrugada do domingo, à 0h, seguido da apresentação do DJ Bruno Pedrosa, à 1h, e do DJ Tudo, às 2h30. Às 10h, a orquestra de sanfonas do grupo Acordeônicos.
À tarde, a Banda de Pífanos de Caruaru apresenta o show Forró Quentão 2009, às 13h. Antonio Nóbrega dá sequência às atrações quando sobe ao palco, às 14h.
O Trio Virgulino, responsável pelo resgate do forró pé de serra, apresenta-se às 16h, antecedendo o show de encerramento com Alceu Valença, às 18h.
Confira a programação completa do Homenagem a Luiz Gonzaga no portal: http://www.cultura.sp.gov.br/
Serviço
Homenagem a Luiz GonzagaDe até 19 de julhoLocal: Vale do Anhangabaú - centro de São Paulo/SPHorários:Dia 17/7: das 18h às 3hDia 18/7: das 10h às 3hDia 19/7: das 10h às 19h


sexta-feira, 10 de julho de 2009

.Festival de Itaunas

O FENFIT é o único evento do Brasil que promove a revelação de novos valores e talentos musicais do forró pé-de-serra, segmento da música popular regional nordestina, através de premiação em dinheiro e gravação de CDs.

Além da excelente programação musical oferecida pelas atrações de renome, o Festival dá oportunidade a novos talentos de se apresentarem em um dos mais importantes palcos do forró pé-de-serra no Brasil e no mundo, divulgando seus trabalhos para um público mais específico e seleto, formador de opinião, em sua maioria composto por universitários provenientes de diferentes localidades do Brasil, que freqüentam Itaúnas na temporada de recesso escolar de julho.
O FENFIT estimula a produção, criação, inovação e renovação musical dentro do forró pé-de-serra, contribuindo para a conquista do mercado de trabalho, ampliando a divulgação dos trabalhos difundindo o movimento, mantendo sempre o compromisso com as nossas raízes culturais; promovendo intercâmbio musical, sem precedentes, entre todas as gerações participantes, de diferentes estados brasileiros e entre músicos já consagrados, cantores, compositores, dançarinos, produtores, empresários, técnicos, estudiosos, jornalistas e amantes do forró pé-de-serra.

A idéia de realizar o FENFIT – FESTIVAL NACIONAL FORRÓ DE ITAÚNAS surgiu no ano de 2001, como incremento ao movimento cultural de forró pé-de-serra desencadeado em Itaúnas, extremo norte do Espírito Santo, na década de 80. Ao longo dos anos, a pequena e pacata vila de Itaúnas tornou-se palco para a revelação de grupos como FALAMANSA, RASTAPÉ e TRIO VIRGULINO, contribuindo também para a reapresentação de outros, tais como TRIO NORDESTINO, OS TRÊS DO NORDESTE, TRIO JUAZEIRO e TRIO SABIÁ.

O forró pé-de-serra agradou o público paulista a princípio, que levou a moda como sendo o forró universitário. Os visitantes começaram a vir, atraídos pelo forró e também pelas belezas naturais locais. O boca-a-boca sempre foi a maior mídia do forró e o movimento cresceu muito.

Hoje em dia, o forró em Itaúnas acontece, principalmente, nas épocas de feriado, temporadas de férias e recesso escolar, Reveillon e Carnaval, sendo que o Festival Itaunas, foi criado o 1º site do Bar em Itacional Forró de Itaúnas é realizado todos os anos, na penúltima ou na última semana de julho, pelo Bar Forró de Itaúnas, criado em 1985.

O FENFIT começa às 23hs e vai até o dia clarear. Na época do Festival, as bandas costumam finalizar a noite na ponte sobre o rio Itaúnas... é o Forró da Ponte.

O regulamento do Festival, a princípio, era divulgado através do Bar Forró dca-a-boca e as fichas de inscrição enviadas através dos Correios. Atualmente o regulamento e ficha de inscrição ficam disponíveis no site www.forrodeitaunas.com e os trios e bandas concorrentes enviam seu material pelos Correios.

Durante os Festivais, ocorrem discussões sobre o movimento e são várias as sugestões dos participantes e público, muitas delas consideradas e aplicadas, na prática, pela organização. Exemplos disto estão nas pinturas do Bar Forró de Itaúnas na criação de espaço alternativo para fornecimento de alimentação aos participantes e ponto de apoio ao evento na realização de oficinas, horários de debates e incentivo ao associativismo,

Depoimentos

“Eu fico muito feliz quando vejo um movimento desse aqui, este festival de forró, próximo de todas as capitais ... e um movimento feito com o coração... Gonzaga, de onde estiver ele vai estar feliz também,ele é a semente de tudo isto aqui... fico muito contente em saber que nós temos nesta cidade, um pedaço de mundo, um pedaço do Brasil, com toda essa euforia de forró...isto é importante pra todos os artistas que fazem a música popular nordestina.”
Trechos do depoimento de Marinês, A Rainha do Xaxado, na 6º Edição do FENFIT

“Já toquei para reis e rainhas, mas nada melhor que tocar no palco do Bar Forró de Itaúnas”- Osvaldinho do Acordeon , 3ª Edição do FENFIT”

Fiquei conhecendo Itaúnas através do meu filho. Itaúnas levantou a história do forró”- Geraldo Azevedo, 6ª Edição do FENFIT.“Forró pé-de-serra a gente encontra em Itaúnas...me sinto em casa”- Marinês, 2006.


sexta-feira, 3 de julho de 2009

.Orquestra sanfônica de 8 baixos


A Orquestra Sanfônica de 8 Baixos é iniciada a partir do pesquisador Anselmo Alves na busca por uma cidade que tivesse um número considerável de instrumentistas de 8 baixos.

Através da indicação de Arlindo dos 8 Baixos, ele encontra a cidade de Santa Cruz do Capibaribe, distante 190 km do Recife.

Bento da Zabumba, com uma história de mais de 30 anos de forró no agreste pernambucano, foi encarregado de ir a procura de seus amigos sanfoneiros.

Da união destes tocadores nasce a Orquestra Sanfônica de 8 Baixos, sob regência do Maestro Rubinaldo Catanha, em Abril de 2007.

Já no início de sua existência a Orquetra se mostra promissora, em pequeno espaço de tempo já participa dos principais eventos juninos e festivais do estado de Pernambuco, sendo reconhecida nacionalmente e com grande repercussão midiatica através de reportagens nos principais veículos de comunicação do pais.

Em 2008 a Orquestra resolve dar uma pausa em suas atividades devido a compromissos de seus integrantes e para rever sua formulação.

No ano de 2009 a Orquestra está com animo renovado.

Procurado pelo diretor Bento da Zabumba, entra na Orquestra Sanfônica de 8 Baixos o produtor cultural Gil Geraldo, que reune novamente seus integrantes juntamente com o maestro Rubinaldo Catanha.

Direção da Orquestra

Bento da Zabumba Gil Geraldo Rubinaldo Catanha

Fazer um espetáculo utilizando recursos inovadores, mas sem deixar de se preocupar com as características e fundamentações da musica instrumental nordestina é o maior objetivo desta nova fase da Orquestra Sanfônica de 8 Baixos.

A orquestra tem em sua formação músicos com experiência no instrumento que foram passadas por seus pais ou por puro interesse pelo toque da sanfona de 8 Baixos. Também conhecida no nordeste como fole, pé de bode e concertina.

Aprenderam a tocar sem método, nem professor de conhecimento acadêmico, mas que sabem muito bem manipular seu instrumento.

Com a Orquestra encontram uma nova realidade onde unem sua sabedoria adquirida ao longo do tempo com o conhecimento musical do Maestro Rubinaldo Catanha.

Com isso a Orquestra preparou para os festejos juninos um espetáculo de alegria e tradição. Levando a seu público a mais pura música nordestina e fazendo todo o povo dançar.